Estima o risco de morte cardíaca súbita em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica
Variáveis consideradas:
Ela utiliza sete parâmetros clínicos e de imagem:
- Espessura máxima da parede ventricular esquerda (MM)
- Diâmetro do átrio esquerdo (mm)
- Gradiente no trato de saída (LVOT) (em mmHg)
- Idade
- História familiar de morte súbita cardíaca
- Taquicardia ventricular não sustentada (TVNS)
- Síncope inexplicada
Essas variáveis são inseridas na fórmula do escore, que calcula a probabilidade em 5 anos de MSC.
Interpretação do resultado:
- < 4% → baixo risco: CDI geralmente não indicado
- Entre 4–6% → risco intermediário: considerar CDI após avaliação individual
- ≥ 6% → alto risco: CDI deve ser considerado
Por que é tão importante?
- A HCM é a principal causa de morte súbita em jovens e atletas, mas o risco absoluto é relativamente baixo (~0,5–2% ao ano)
- O escore objetiva a decisão sobre implante de desfibrilador (CDI), evitando implantes desnecessários e identificando pacientes que mais se beneficiam.
- Foi validado de forma robusta e adotado pelas diretrizes da ESC, ACC/AHA, AHA
Quando usar:
- Em pacientes ≥ 16 anos com diagnóstico confirmado de HCM (com ou sem obstrução).
- Na avaliação de prevenção primária de MSC — especialmente para discutir CDI.
- No seguimento, pois novas alterações (espessamento, TVNS, síncope) podem alterar o risco.
Os detalhes exatos são codificados na ferramenta MDCalc e no aplicativo PRIMaCY.
⚠️ Atenção: Esta ferramenta tem caráter auxiliar e não substitui a avaliação clínica completa. Sempre utilize os resultados em conjunto com o julgamento médico.
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