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Seatle Heart Failure

Seatle Heart Failure

A calculadora Seattle Heart Failure Model (SHFM) é uma ferramenta amplamente utilizada para prever a sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca crônica, com base em dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos. Desenvolvida por Wayne C. Levy e colaboradores, ela estima a mortalidade em 1, 2 e 3 anos, sendo útil para orientar decisões terapêuticas e prognósticas.

Variáveis consideradas no SHFM

O modelo utiliza as seguintes variáveis:

  • Idade
  • Sexo
  • Índice de massa corporal (IMC)
  • Fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE)
  • Pressão sistólica da artéria pulmonar (PSAP)
  • Pressão arterial sistólica
  • Frequência cardíaca
  • Uso de medicamentos: betabloqueadores, inibidores da ECA, espironolactona, digoxina
  • Uso de dispositivos: marcapasso, desfibrilador implantável (CDI), terapia de ressincronização cardíaca (CRT)
  • Níveis de biomarcadores: peptídeo natriurético tipo B (BNP) ou NT-proBNP

Desempenho e validação

O SHFM foi validado em diversas coortes, mostrando boa acurácia na previsão de mortalidade:

  • C-statistic: 0,729, indicando boa discriminação entre sobreviventes e não sobreviventes
  • Taxa de sobrevida observada vs. prevista: em uma coorte derivada, a sobrevida de 1 ano foi de 74,3%, próxima à prevista de 73,4%
  • Validação externa: o modelo manteve bom desempenho em populações europeias e asiáticas, com necessidade ocasional de recalibração para diferentes etnias e características clínicas

Aplicações clínicas

O SHFM é útil para:

  • Estratificação de risco: identificar pacientes com alto risco de mortalidade para intensificar o tratamento ou considerar terapias avançadas
  • Decisão sobre dispositivos: auxiliar na indicação de CDI ou CRT
  • Planejamento de cuidados paliativos: identificar pacientes com prognóstico limitado para discutir opções de cuidados

Essas variáveis são inseridas em uma equação de Cox multivariada para calcular o risco de mortalidade anual.

⚠️ Atenção: Esta ferramenta tem caráter auxiliar e não substitui a avaliação clínica completa. Sempre utilize os resultados em conjunto com o julgamento médico.

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